quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ana, meu amor, esta foi copiada de ti, *.* LY

Sinto falta de alguém (muita gente) agora.

Amo dormir.
Já vi quilos de filmes de desenhos animados
Acredito que a honestidade é a melhor política (apesar de ninguém a usar).
Mudei muito mentalmente desde o ano passado (é pena ter sido para pior).
Sou muito inteligente. (mas não me preocupo em mostra-lo ao restante mundo) 
Nunca parti um osso do corpo.
Tenho um segredo que tenho vergonha de revelar.
Amo o sol. (farto-me facilmente)
Sou paranóica.
Preciso de dinheiro agora.
Queria ter uma irmã.
Menti a um bom amigo nos últimos seis meses (quer dizer, nao me lembro :s).
Normalmente sou pessimista (SEMPRE).
Tenho oscilações de humor.
Acho que a prostituição deve ser legalizada (elas têm de viver de alguma coisa..).
Sou bipolar.
Tenho um talento escondido. (Se tenho está tão escondido que ainda não dei por isso...)
Gosto de falar ao telefone. (gosto tanto, que até chateia..)
Praticamente vivo de camisolas e calças de ganga
Tenho um telemóvel (dah!).
Actualmente tenho um fraquinho por alguém.
Não tenho nenhuma ideia do que quero fazer o resto da minha vida.
Não quero ter filhos no futuro.
Sou muito tímida perto do sexo oposto (depende de quem seja a pessoa e a circunstância).
Amo os meus melhores amigos.
Vejo canal Panda e Disney Channel e Nickelodeon e gosto.
Tive uma queda por alguém que nunca conheci. (oh Daniel (Radcliffe) porquê? Podíamos ter sido tão felizes juntos…)
Beijei alguém que sabia que não devia (a culpa é do Lúcio).
Não toco um instrumento musical (se fazer barulho com a guitarra contar, então toco).
Caio mais rapidamente em “desejo” do que “amor” (nem por isso).
Sou uma pessoa totalmente diferente em torno de pessoas diferentes.
Não importa onde estou ou com quem estou, pareço sempre uma solitária.
O meu coração reside abaixo dos meus pés.
Não tenho a capacidade de tomar decisões sem mudar a minha forma de pensar.
Sou mais analítica sobre as pessoas que conheço.
Acredito na perda de tempo. (E até já me chamaram isso...)
O meu feriado favorito não é o Natal (são todos aqueles a que podemos faltar as aulas).
Não sei o que faria sem os meus amigos.
Estou com fome (estou sempre).
Menti sobre um dos itens desta lista.
Tenho um problema em expressar as coisas (um graaaaaaaaaaande problema).
Sou a pessoa mais necessitada que conheço à face do planeta.
Só vejo televisão quando minto a mim própria que não tenho mais nada para fazer).
Sou um pouco louca. (um pouco? Pois claro…)
Gosto do cheiro de Tic-Tac’s mentol.
Apaixono-me com muita facilidade (já foi mais).
Adoro cheirar cola. (E verniz, e gasolina, e acetona, e diluente, e tinta...)
Sou muito egoísta.
Sou tão emo, às vezes.
Acho que a raça humana está mal e deve ser demolida.
Já copiei num teste.
Estou farta de drama.
Preciso de um emprego digno.
Já fingi que estava a estudar.
Não sou burra, sou um depósito de informações inúteis.
Já fiz um teste sem estudar (alguns).
Já me quis matar.
Já tive vontade de mandar todos p’ra puta que os pariu (faltou me a coragem).
  Detesto estar apaixonada! Pareço mais estúpida que aquilo que sou!
Tenho nojo de baratas (a nao ser que estejam mortas).
Já pensei em fugir de casa.
Os meus conselhos são os piores possíveis.
Já fingi estar doente para não ir às aulas.
Tenho medo de ficar sozinha no escuro (já sou louca o suficiente quando estou acompanhada).

domingo, 26 de dezembro de 2010

Confiança

Sabem quando temos a impressão de que temos os melhores amigos do mundo, que estão sempre lá quando precisamos e blá blá blá... ? E depois apanhamos aqueles tombos... Tombos tão mas tão grandes... E as pessoas à nossa volta sabem bem dizer " eu bem te avisei", quando por vezes até nem sequer estão a par do assunto e só querem impor-se e elevar-se à importância que não têm...  Enfim... Gente... Ainda estou para perceber como funciona o seu aparelho...
Continuando... Pensamos que temos 50 melhores amigos, que vão lá estar para tudo e mais alguma coisa, partilhamos segredos, sorrisos e lágrimas e no fim... Dor... Somos completamente apunhalados pelas costas, como se nos encontrássemos no meio da guerra civil, e fôssemos um dos maus... E depois pensamos "Fogo, eu sou mesmo burra!" O pior é que só nos apercebemos disso quando já é tarde demais, e aí, o tratamento é doloroso... Andamos pelos corredores da casa a chorar baba e ranho com um rolo de papel higiénico atrás de nós para secar as lágrimas que podiam ter sido evitadas... Enfim... Coisas da vida...
Quais coisas da vida? Somos estúpidos, isso sim! "Ai, ele não é assim, tenho a certeza!"... Não é o tanas... Mas... Se querem saber... Já criei uma camada anti-mentirosos e enganadores, que, muito sinceramente, é difícil chegar até mim sem ter de passar por um campo de forças primeiro... A confiança que eu depositava nessas 50 ou 60 pessoas já não é igual... Tal como as pessoas também mudaram... Já não confio em 50 ou 60, mas sim em 5 ou 6... E ainda estou sempre a pensar "Será que neste posso confiar?"... Porque não é nada fácil quando se é atraiçoado por 3, 4, 5, 6, 7 vezes, se perdoa, e se volta a ser atraiçoado... Inocência? Ahah, tinha muita sim, mas agradeço a certas e determinadas pessoas que fizeram com que essa inocência passasse a desconfiança e um bocadinho de maturidade... Obrigada, a sério... Agora, não se venham queixar se sou má e agressiva, e sobretudo repulsiva... É assim meus amigos... A vida é feita disto... E as pessoas que nos rodeiam é que nos constroem, não é? Então parabéns! Construíram-me assim... Agora... Agora aturem-me...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ai, esta cabeça...

Ainda não consegui perceber como é que a natureza humana consegue ser tão parva! Ou melhor, não vou falar na natureza humana, porque posso ofender alguém! Vou apenas centrar-me em mim própria! Tal como muitas vezes, acabei de fazer porcaria... Oh pah, a sério, começo a acreditar que vim ao mundo para ser estúpida... O meu sistema não funciona normalmente! :s Então... O meu cérebro, que pensa que manda, ordena que eu diga alguma coisa... E não é que eu digo mesmo? Por mais estúpida que seja! Posso estar no meio de um oceano a afogar-me, e de repente dizer "sou uma lula", sei lá... Não consigo compreender-me! :s
Então quando se trata de falar com pessoas de quem gosto muito, aí é que me farto de meter água... "Não me dás atenção suficiente", "Fartas-te de me desprezar", "Ignoras-me"... Mas quem raio sou eu para exigir que as pessoas falem comigo? Mas é que na maioria das vezes eu nem quero dizer nada! Sai-me! Este meu cérebro é tão estúpido, que ordena que eu faça ou diga algo, e eu, estúpida, obedeço! Já pensei em instalar um semáforo no meu cérebro, para ver se, pelo menos no sinal vermelho, ele parava... Mas também duvido! Da maneira que ele é casmurro... :s
Juro que vou inventar uma maneira qualquer de travar quando estiver a dizer alguma coisa que não devo... É que acabo sempre, mas sempre mesmo por magoar alguém... E se fosse alguém que não me diz nada, eu fazia de conta que não se tinha passado nada, e seguia caminho! Mas acontece sempre com pessoas sem as quais eu não consigo viver! Que raio de cabeça a minha, ah? E que tal trocá-la por outra que funcione melhor? Também é uma hipótese... Mas quem é que quereria trocar de cabeça comigo, quando esta é passada dos carretos?
Ai... Enfim... Estou destinada a viver assim para o resto da minha vida, não é? Dizer disparates atrás de disparates... E nem me vale nada cantar "oh tempo, volta pra trás...", porque esse é outro que não me obedece...
Gostava tanto de ficar caladinha no meu canto de vez em quando... Mas pronto... Só me resta pedir desculpas a toda a gente que eu já magoei por dizer disparates... E quero que saibam que, se digo estas coisas, primeiro é porque não regulo bem, e depois, é porque gosto muito de vocês, e queria ter-vos sempre ao meu lado...
Mas eu não mando, não é? Então... Resta-me ficar aqui, na minha solidão, à espera que alguém se compadeça de mim, e decida dar-me a atenção que eu (apesar de não merecer), tanto quero...
Só mais uma coisa... Às pessoas que eu já magoei (e elas sabem bem quem são), desculpem! Gosto muito de vocês! <3

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mãe

Tenho muitos amigos, sim... Amigos, como quem diz... Pessoas com quem me dou muito bem. Gosto de todos eles. São pessoas que estão ao meu lado quando preciso, que me dão apoio, que me arrancam um sorriso quando estou triste, que me secam as lágrimas ou me dizem: chora, chorar faz bem. Esses verdadeiros amigos, se calhar consigo contá-los pelos dedos. Mas são amigos de verdade. Estão lá... Até irem embora... Quando vão para suas casas, têm as suas vidas, os seus próprios problemas, e, como é natural, eu sou um mal menor... Mas há pelo menos duas pessoas nas nossas vidas ao qual isso não acontece: os nossos pais. Onde quer que estejam, estão a pensar "onde será que eles estão? será que estão bem? será que precisam de mim?". Enquanto que nós, estando com os amigos, praticamente nos esquecemos que eles existem... Estamos bem, felizes, e nem nos lembramos que somos a prioridade deles. E depois... Chegamos a casa, cansados das aulas ou de outra coisa qualquer e eles perguntam-nos "então, como correu a escola?", e eu, pelo menos, sou capaz de responder "agora não, estou cansada!". E eles ficam a olhar para mim, com cara de "bem, não vou estar a insistir porque se calhar está mesmo cansada". Mas na verdade, às vezes, é só uma desculpa para não estarmos a ouvi-los, e nem sequer nos lembramos que eles, eles sim, estiveram o dia todo a pensar em nós... Somos uns pobres e mal agradecidos. Pessoas que fazem tudo por nós, e nós, damos-lhes assim um pontapé, sentindo que temos coisas mais importantes para fazer...
Ontem pus-me a pensar nesta situação... A minha mãe, cansada de trabalhar, chegou a casa ao meio dia, pois eu, preguiçosa como sempre, ainda não tinha feito nada, e foi fazer-nos o almoço, e ela, mal teve tempo para almoçar... Nem me dei ao trabalho de agradecer. Simplesmente perguntei: o almoço já está pronto?... E ela, atarefada, foi estender a roupa, (roupa que eu também visto, mas nunca me dou ao trabalho de ser eu a lavá-la e pô-la a secar), e comeu à pressa um prato de sopa que tinha sobrado da noite anterior, porque nem teve tempo de esperar pelo almoço. Depois, despediu-se de nós com um beijo, e disse "até logo". Mas eu estava chateada com qualquer coisa que tinha acontecido e nem sequer lhe respondi...
À noite, depois de um dia de trabalho, chegou a casa e foi fazer o jantar, enquanto eu via um filme. Entretanto, o jantar já estava pronto, e ela chamou para jantar. Como o filme ainda não tinha acabado, gritei "JÁ VOU!". Ela voltou a chamar-me mais umas 3 ou 4 vezes, mas eu continuava a gritar "JÁ VOU!". Até que a situação já não dava para suportar mais e ela veio cá acima ao meu quarto e disse-me "Catarina, vai imediatamente para baixo que o comer já está feito, e está a arrefecer." e eu, estúpida e parva como sempre, respondi-lhe aos berros "NEM POSSO ACABAR DE VER O FILME, PORRA!" E lá fui pelas escadas abaixo, a chorar e a resmungar! A minha mãe, triste com aquela situação, disse-nos "Comam que eu vou para cima!" Senti-me completamente culpada, mas já era tarde demais! Mais uma vez, por uma coisa que podia perfeitamente ter sido evitada, fiz sofrer a pessoa que mais amo no mundo inteiro!
Como é que um filho pode ser tão ingrato? Às vezes esquecemo-nos que só temos uma mãe, e que tudo o que ela diz ou faz é só para o nosso bem. Porque está sempre a pensar em nós, sempre! Faz tudo e dá-nos tudo o que pode. E qual é a retribuição? Gritos, choros, zangas.... Senti-me e continuo a sentir-me a pessoa mais estúpida à face da Terra! Eu adoro a minha mãe, mas estamos sempre a chocar uma com a outra. Eu sei que ela só quer o meu bem, e gostava de poder oferecer-lhe mais, mas sou tão estúpida que nem isso consigo!
Considero a minha mãe a melhor mãe do mundo! Porque ela sim, está sempre aqui, sempre a pensar em mim, sempre pronta a ajudar, independentemente das circunstâncias... Os meus pais são o meu maior tesouro, e enquanto eu não abrir os olhos e meter isso na minha cabeça, nunca vou conseguir ultrapassar esta fase de maluqueira que invade o meu cérebro. A minha mãe sempre a dar-me conselhos, que, por vezes, me entram por um ouvido e saem por outro...
Sou uma ingrata e uma estúpida, porque quem dera a muitos terem uma mãe igual a minha. Mas ela é MINHA! E não estou disposta a partilhá-la com ninguém!
Adoro-te mãe! <3

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Só para meninas...

Sabem quando estamos prestes a fazer algo mesmo importante e nos dá aquele friozinho na barriga? Já se questionaram porque é que isso acontece?
Falemos de rapazes... Não sou grande perita neste assunto, mas sei perfeitamente o que são, porque (feliz ou infelizmente), vivem no mesmo planeta que eu...
Ora, uma rapariga gosta de um rapaz... Vê-o aproximar-se e dá-lhe tremenda sensação, que quase cai para o lado... (mesmo que o rapaz nem saiba que ela existe). (às vezes as raparigas são tão estúpidas!) enfim... Mas porque é que será que temos estas reacções? Como é que um rapaz (uma coisita tão insignificante) consegue provocar-nos estas reacções? O coração bate a 1500 à hora, o estômago não se cala, a face ruboresce, que mais? O nosso cérebro decora aquela figura, de alto a baixo, tal como os nossos olhos a viram... Bonito ou não? Boa pessoa ou não? O que interessa? Estamos demasiado cegas e ocupadas a tentar fazer com que ele repare em nós! Por amor de Deus!
O que mais se pode chamar a isto senão... Maluquice? Há coisas mais importantes e que não conseguem mexer tanto connosco... Abram os olhos meninas! A perfeição não existe, e se existisse, já teria aparecido a alguém... Sofrer por uma pessoa igual ou inferior a nós? para quê? Guardem as lágrimas para quando elas forem realmente precisas... E não tenham medo de esperar... Se ainda não apareceu O Tal, esqueçam... Há-de aparecer com toda a certeza... É preciso ter paciência, e não ficar maluquinha cada vez que o "gato" lá da escola passar por vós. Calma, ele vem... Quem sabe não vive mesmo ao vosso lado?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Férias? Para quê?

Ser adolescente... Parte das nossas vidas é passada dentro de quatro paredes, a ouvir um estranho pronunciar umas palavras que, supostamente, nos vão instruir e preparar para o futuro... Está certo... O pior é conseguir estar 90 minutos a olhar para aquela pessoa que está à nossa frente, e conseguir não voar para o outro lado do pensamento... "O que estará lá fora? Haverá algo ainda por descobrir? Ai, quero sair, voar em liberdade..."
É impossível não pensar em coisas paranormais como bruxas e duendes quando se passa metade da vida a ouvir gente falar e outra metade a dormir... E a solidão? Também faz parte da vida... Onde está ela quando é precisa? Sento-me em cima da cama, pego numa folha e num lápis e começo a escrever... Não serve de nada... Ninguém irá ler... Ninguém precisa saber se estou ou não bem, se estou ou não a sofrer... Para quê? Sou só mais uma das mil quinhentas e trinta e cinco adolescentes com problemas... Aqueles a que toda a gente chama "a idade do armário", sem sequer se questionarem que pode ser outra coisa qualquer... Enfim.... Vidas são vidas... Escola? É só mais uma etapa que tenho de ultrapassar... Viver? Sei lá o que é isso! Dizem-me que não tenho mentalidade suficiente para fazer as minhas próprias escolhas, para tomar as minhas próprias decisões... É uma opinião! Aceito! Então, peguem em mim e levem-me ao colo, ou dentro de um carrinho, ponham-me uma chupeta colorida, e levem-me ao pediatra, porque sinceramente, eu não sou normal...
"Concentração meninos, concentração!" Já não me consigo concentrar... Fantasmas invadem o meu pensamento, memórias, recordações que não querem desaparecer...
Mas vivo... Um dia após outro, e outro, e outro...
"A escola é precisa para terem um futuro melhor!"
Até agora não ouvi ninguém falar na importância das férias... Então, para que existem?
Perguntas parvas? Composição sem nexo nem estrutura lógica? É normal... O meu ponto de ebulição é de 0,0 e acabou de chegar ao 0,2! :o
Explodi? Veremos... Estou aqui, sim... Mas será que em corpo e espírito?