A vida não me parece justa. Até alguém que assalta bancos, viola ou pratica homicídios, consegue, numa simples fração de segundos, sentir mais felicidade que eu. Não é justo! Ou é? Será justo que eu, sem nunca ter feito mal a ninguém, tenha o meu coração mais partido que uma jarra de barro quando cai ao chão? Não é, pois não? Ou será que que eu fiz mesmo muito mal a alguém, e não me consiga lembrar disso? As coisas fazem cada vez menos sentido na minha cabeça, começa a ser insuportável! Porque é que me encaram como se eu fosse o inimigo? Porquê? O que será que eu lhes fiz? Ou será que não fiz nada? Trata-se de um desporto? Jogar com o meu coração? E serei eu a única que não me divirto ao fazê-lo? Não consigo pensar direito! Todos me pisam, como se eu fosse um gnomo de jardim partido, ou uma lagarta no chão.
Tenho medo! Tenho cada vez mais medo de sentir alguma coisa. Será o meu sub-consciente a dizer-me para fechar as portas ao amor? Amor? Mas o que é isso, afinal? Nem cheguei a saber direito se alguma vez o senti, se ele realmente estava lá, camuflado. Não o conheço, não sei o que é ou o que faz. Por favor... Eu só não quero sofrer mais! Por favor! Não tenho mais forças pra lutar contra, por isso... Apenas deixem-me em paz. Eu imploro! Parem!
Olá Catarina.
ResponderEliminarAlgo de terrível deve ter acontecido na tua vida e uma frase que se destacou foi mesmo a de fechar as portas ao amor. Sabes, aconselho te a nem pores essa hipótese, já que sem amor ninguém é feliz. Imagina como deve ser triste a vida daqueles que não têm pais ou amigos para os apoiar nos momentos mais difíceis? É óbvio que as pessoas nunca estão contentes com o que têm, mas acredita em mim, o único amor que é essencial na nossa vida e que nunca devemos prescindir é mesmo aquele que sentimos pelos nossos familiares e eles por nós, pois esses jamais nos abandonarão.
Outro conselho: pensa sempre positivo e esquece o passado, pois "depois da tempestade vem a bonança" e algo de muito melhor acontecerá na tua vida quando menos esperares.
Beijinhos,
Violeta solitária